Fases do 4º Protocolo de Biossegurança UFU

Portal UFU
02/06/2021 - 10:49 - atualizado em 22/04/2022 - 10:15

O Comitê de Monitoramento à Covid-19 UFU definiu 3 fases e premissas estruturantes a serem implementadas na UFU de forma gradual e segura:

  • Fase 01: Ações Remotas Emergenciais: Garantir a SAÚDE e BEM-ESTAR
    Visava a elaboração de propostas de implementação de atividades teóricas, extracurriculares e de extensão, por meio de recomendações e definição de diretrizes para a atuação de forma remota de atividades acadêmicas e administrativas.
     
  • Fase 02: Ações híbridas: Garantir a SEGURANÇA e FORMAÇÃO
    Fase de transição. Recomendações: definições das atividades acadêmicas e administrativas remotas e/ou presenciais. 
     
  • Fase 03: Ações presenciais: Garantir a PROTEÇÃO e CONTROLE
    Fase de consolidação. Seguir recomendações das autoridades sanitárias, para continuidade de normativas em relação ao retorno das atividades presenciais. 

 

Fase 01 | Ações Emergenciais

Foram estabelecidos 7 eixos de atuação emergenciais, conforme descrito na 1ª versão do Protocolo de Biossegurança UFU | Covid-19 | UFU

 

Fase 2 | Ações Híbridas

Envolve aplicações de diretrizes e estratégias para planejamento gradual, análise de uma série de medidas protetivas, orientadas pelas autoridades que compõem os protocolos de segurança e biossegurança da UFU, conforme 2º, 3º e 4º versão do Protocolo de Biossegurança | Covid-19 | UFU.

As prioridades de retorno presencial foram e serão determinadas a partir das demandas recebidas pelo Comitê e organizadas conforme o grau de prioridades, considerando os fatores:

  • Atividades essenciais para o funcionamento e manutenção da Universidade;
  • Impactos sociais, científicos, econômicos e ambientais, para continuidade de atividades e ações que dependem de temporalidades, acordos, compromissos e prazos, como as ações de pesquisa e extensão;
  • Minimizar as taxas de evasão e retenção dos(das) estudantes, principalmente visando à manutenção do vínculo do(da) estudante na Instituição, ou seja, dos possíveis formandos(as), dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica e dos ingressantes.
  • Minimizar os impactos gerados pelo represamento de nossos estudantes para avanço no oferecimento dos componentes curriculares dos cursos acadêmicos.
     

Detalhamento das etapas da Fase 2 de ações híbridas

 

Etapa 1: Preparação e piloto

Preparação para o retorno às ações administrativas e acadêmicas, prioritamente os laboratórios de pesquisa e extensão, conforme 2º Protocolo de Biossegurança UFU.

Essa etapa foi de responsabilidade de toda a comunidade, especialmente dos gestores das unidades, coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação, coordenadores de extensão, orientadores de programas de pós-graduação e administração superior. Foi obrigatória a disponibilização de cartazes nas circulações e nos espaços internos dos laboratórios, com as principais orientações da UFU, como também indicações específicas do espaço a ser utilizado. 

 

Etapa 2: Retorno gradual

Retorno programado em revezamento de atividades administrativas, de pesquisa e de extensão (modalidade de prestação de serviço). Possibilidade de liberação de componentes curriculares no campo experimental e de possíveis formandos no ensino técnico e graduação, conforme 3º Protocolo de Biossegurança | Covid-19 | UFU.

Para abertura gradual de alguns espaços:

  • Todas as medidas de segurança devem ser seguidas para o funcionamento dos setores. O revezamento deve ser garantido pelos coordenadores/coordenadoras dos laboratórios, tutores das Empresas Juniores, responsáveis por espaços de prestação de serviços e pelas empresas incubadas no Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras (CIAEM);
  • Cada espaço que retornar às atividades deve comunicar à diretoria da Unidade Acadêmica, Administrativa ou Especial. Diretores e diretoras das Unidades Acadêmicas, Administrativas e Unidades Especiais devem encaminhar ao Comitê de Monitoramento à Covid-19 da UFU documento com as informações e locais em funcionamento, durante a etapa.

Há liberação de componentes curriculares no campo experimental no Hospital de Clínicas, Hospital Odontólogico, Hospital Veterinário, entre outros, para os(as) estudantes da área de saúde, como os cursos acadêmicos: Medicina, Medicina Veterinária, Psicologia, Engenharia Biomédica, Enfermagem, Nutrição, Física Médica, Fisioterapia, Odontologia e Biomedicina.

 

Etapa 3: Retorno de ações híbridas

Retorno gradual das atividades na UFU, com o aumento do quantitativo da comunidade universitária nos setores. Implementação de ações híbridas nas atividades do ensino técnico e de graduação.

Os componentes práticos e téoricos-práticos que exijam a presença física e interação entre alunos e professores podem ser ofertados em formato presencial desde que seja observado o Protocolo de Biossegurança da UFU e sejam adotadas as medidas sanitárias que mitiguem o risco de transmissão e contágio, conforme referência apresentada na sequência.

As atividades de extensão, na forma de eventos, devem ser totalmente remotas. Outras ações, desde que garantidas as condições sanitárias adequadas, podem ser presenciais, após liberação pelas autoridades sanitárias.

O retorno dos servidores em revezamento deve ser acompanhado junto às Comissões internas de Biossegurança, para avaliação das condições adequadas em cada unidade acadêmica e administrativa, sendo regulamentado por ato normativo.

 

Etapa 4: Ampliação de ações híbridas

Somente poderá ser incorporada caso haja sucesso nas fases anteriores. Implementada quando a curva epidemiológica estiver em franca queda e sistema de saúde desobstruído. Este contexto prevê a mescla de atividades presenciais e remotas, com o uso de plataformas adequadas e ampliação das ações híbridas nas atividades do ensino técnico, graduação e pós-graduação.

Há liberação dos componentes teóricos ou teórico-práticos ou práticos para o formato presencial, no ensino técnico, graduação e pós-graduação. Na Figura 10 apresenta-se uma síntese dos casos específicos. 

As atividades de extensão e culturais podem ser planejadas para oferta de até 100 pessoas e/ou 50% do público, em espaços abertos e não podem ter aglomerações. As atividades podem ser híbridas ou presenciais, desde que seja apresentado um protocolo específico que demonstre o cumprimento das medidas de segurança preconizadas no Protocolo de Biossegurança da UFU. 

Cabe à Pró-reitoria de Extensão e Cultura orientar as melhores práticas e estratégias de realização dos eventos, a fim de se cumprir as medidas de segurança.  

O retorno de todos os servidores e colaboradores deve ser acompanhado junto às Comissões Internas de Biossegurança, para avaliação das condições adequadas em cada unidade acadêmica e administrativa. Destacam-se como orientações para esta etapa: manter ações de conscientização, investimento em inclusão digital, tecnologias para atividades não presenciais, discussão sobre teletrabalho e estabelecimento de uma política voltada para crises e emergências, a fim de preparar a Instituição para situações correlatas, com a implementação do Programa UFU Saudável, conforme Resolução Consex 19/2022.

 

Etapa 5: Retorno total

Implementação no momento mais seguro da situação epidemiológica, com cenário pandêmico sob controle e avanço da vacinação. Previsão de retorno de 100% das atividades da Universidade, desde que sejam mantidas ações de conscientização, além de investimento em inclusão digital, tecnologias para atividades não presenciais, discussão sobre teletrabalho e implementação do Programa UFU Saudável, a fim de preparar a Instituição para situações correlatas.  

 

Orientações específicas das etapas da Fase 2 de ações híbridas

As medidas protetivas são definidas por meio da classificação das tipologias de atividades que serão executadas de forma remota e presencial. Há ainda gerenciamento de riscos e a logística necessária para sua execução, com o cumprimento dos protocolos de segurança e biossegurança.  

Para os casos específicos também devem ser desenvolvidos protocolos próprios para os equipamentos indicados. Os protocolos deverão ser amplamente divulgados pela Diretoria de Comunicação Social, nos sítios eletrônicos, mídias sociais, entre outros, como também em cartazes nos locais de atividades presenciais, conforme previsto nas etapas recomendadas. 

Recomenda-se que a definição de etapas da Fase 2, para a liberação de componentes curriculares e uso e ocupação dos espaços físcos, nos campi e/ou estruturas físicas da UFU, siga as orientações apresentadas na sequência

 

COMPONENTES PRÁTICOS E TEÓRICOS-PRÁTICOS

 

COMPONENTES TEÓRICOS

 

DEMAIS ESPAÇOS FÍSICOS

 

CASOS ESPECÍFICOS

 

OUTRAS ATIVIDADES

Para utilização dos veículos oficiais, recomenda-se: janelas abertas e sem ar-condicionado; uso obrigatório de máscara durante todo o trajeto da viagem; manter kit de higienização e proteção composto de álcool em gel a 70% durante todo o atendimento. Para autorização de viagens, deve-se apresentar ofício à Divisão de Transporte, especificando as medidas protetivas. 

Em todas as etapas, as circulações (corredores, rampas, escadas, elevadores) não devem ser utilizadas como espaços de permanência, ou seja, apenas de passagem para trânsito entre setores e blocos. Em casos específicos, são recomendadas a sinalização no piso para indicação do sentido de circulação e a divulgação de cartazes com informações e orientações sobre os protocolos de biossegurança. Para elevadores, deve-se estabelecer o número máximo de usuários, de forma a assegurar um distanciamento; preferencialmente, serem utilizados apenas por pessoas com limitações físicas que impeçam o uso de escadas. 

Considerando a multiplicidade de usos e ocupações nos campi da UFU, foram utilizadas as definições do Banco de Dados Integrados da UFU2 , para a identificação das funções e atividades realizadas em cada ambiente. Cada categoria foi definida de acordo com a atividade análoga ao uso e ocupação existente, conforme apresentado a seguir:

  • SALA DE AULA DE GRADUAÇÃO: espaços físicos utilizados para o uso de sala de aula e, exclusivos, para os cursos de graduação, sob o controle da Diretoria de Administração e Controle Acadêmico (DIRAC) ou das unidades acadêmicas;
  • SALA DE AULA/PÓS-GRADUAÇÃO: espaços físicos utilizados para o uso de sala de aula e, exclusivos, para os cursos de pós-graduação, sob o controle das unidades acadêmicas;
  • LABORATÓRIO DE ENSINO/GRADUAÇÃO: espaços físicos utilizados para o uso de laboratórios para prática de ensino e, exclusivos, para os cursos de graduação, sob o controle das unidades acadêmicas;
  • LABORATÓRIO DE ENSINO/PÓS-GRADUAÇÃO: espaços físicos utilizados para o uso de laboratórios para prática de ensino e, exclusivos, para os cursos de pós-graduação, sob o controle das unidades acadêmicas;
  • LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO: espaços físicos utilizados para o uso de laboratórios exclusivos para atividades que envolvem pesquisa e extensão, sob o controle das unidades acadêmicas;
  • DOCENTES: espaços físicos utilizados para o uso exclusivo de estações de trabalho dos docentes;
  • MULTIUSO: espaços físicos coletivos encontrados em cada unidade acadêmica, como sala de reuniões, sala de atendimento, sala de TV/vídeo, entre outros;
  • ESTUDANTIL: espaços físicos utilizados pelos Diretórios Acadêmicos, Atléticas, Empresa Júnior, Programa de Educação Tutorial (PET) e entidades estudantis, sala de estudos de alunos de graduação e /ou pós-graduação, entre outros;
  • ADMINISTRATIVO UNIDADES ACADÊMICAS: espaços físicos utilizados pelos setores administrativos de cada unidade acadêmica, como Diretoria, Coordenação, Secretaria, entre outros;
  • UNIDADES ADMINISTRATIVAS: espaços físicos utilizados pelas unidades administrativas da UFU, como Gabinete, Pró-reitorias, Diretorias, Divisões e setores;
  • PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS UFU: espaços físicos utilizados para a locação de atividades de prestação de serviços da UFU para a comunidade universitária e externa, como Hospital de Clínicas, Hospital Veterinário, Hospital Odontológico, entre outros;
  • PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: espaços físicos terceirizados para a locação de prestadores de serviços dentro da Universidade, como papelarias, lanchonetes, bancos, entre outros; 2 As tipologias de espaços físicos foram definidas conforme o Banco de Dados Integrados de espaços físicos da UFU, coordenado e gerenciado pela Prefeitura Universitária;
  • ANFITEATRO/AUDITÓRIOS: espaços físicos utilizados como anfiteatros ou auditórios, específicos de unidades acadêmicas e de uso geral da universidade;
  • BIBLIOTECA: espaços físicos utilizados para as atividades da Biblioteca dos campi Santa Mônica, Umuarama, Educação Física, Glória, Pontal, Patos de Minas e Monte Carmelo;
  • RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO: espaços físicos utilizados para as atividades de alimentação de estudantes nos campi Santa Mônica, Umuarama, Glória, Pontal e Monte Carmelo;
  • ÁREA TÉCNICA: espaços físicos compostos pela infraestrutura interna e que proporcionam o suporte técnico às atividades da universidade, como: copa, depósito de material (DML), banheiros, cozinhas, casa de força, sala técnica, aquivos, almoxarifados, shafts (elétrico e hidráulicos), entre outros;
  • SEM USO: espaços físicos fechados ou sem utilização por nenhuma atividade;
  • CIRCULAÇÃO: espaços físicos utilizados para a circulação de pessoas e/ou materiais, como escadas, elevadores, plataformas, entre outros;
  • MORADIA ESTUDANTIL: espaços destinados para a residência dos(das) estudantes em vulnerabilidade socioeconômica da Universidade;
  • CENTROS ESPORTIVO: espaços físicos destinados para as atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência estudantil para a prática de esporte e lazer, nos campi Santa Mônica, Umuarama, Educação Física, Pontal, Monte Carmelo e Patos de Minas;
  • ACADEMIAS UNIVERSITÁRIAS: espaços destinados para atividades de musculação à comunidade universitária, nos campi Santa Mônica, Umuarama, Educação Física e Pontal;
  • FAZENDAS EXPERIMENTAIS: espaços destinados à prática experimental no campo de atuação das agrárias, biológicas, nutrição, entre outros, executadas nas fazendas da UFU.

 

Fase 03 | Ações presenciais

O Comitê de Monitoramento à Covid-19 entende que esse período de enfrentamento da pandemia deva ser aproveitado como uma oportunidade de experiência, aprendizado e reflexão sobre o papel sociocultural das estruturas universitárias para a sociedade no período pós-pandemia. Para isso, é importante verificar como é possível garantir a saúde e o conforto da nossa comunidade universitária, avaliar os reflexos na formação da sociedade e assegurar espaços de qualidade: acolhedores, seguros e saudáveis, além de ambientes com a promoção da saúde mental e do bem-estar. Entende-se que a garantia de ambiências saudáveis, com a revisão de estratégias, diretrizes e protocolos nas múltiplas dimensões socioespaciais, pode assegurar a redução de danos permitindo a readequação da Universidade para que haja espaços saudáveis e adaptados a essas diferentes condições.

Os(as) nossos(as) estudantes são concebidos como protagonistas e agentes de mudanças, por meio da aprendizagem e da concentração para o conhecimento adquirido nesse período de pandemia, para a transformação de uma sociedade compromissada com o futuro e com as novas gerações. Sabe-se que as gerações possuem um papel crucial na formação histórica de qualquer sociedade e são potencializadoras das reinvenções e inovações do viver no meio urbano e suas melhorias na qualidade de vida das populações.

Essas potencialidades, somadas ao papel da Universidade, promovem um compromisso socioecultural e ambiental para apoiar e auxiliar o crescimento e desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, pedagógico, ambiental e social, por exercer um papel fundamental de transformação para uma sociedade melhor, mais justa e, agora, obrigatoriamente mais saudável.

Neste contexto, propõe-se a criação de um Programa Permanente para uma Universidade Saudável na UFU, por meio da elaboração de um plano abrangente com o objetivo de criar espaços mais seguros e saudáveis, com a implementação de políticas de saúde pública. A ideia é criar uma série de medidas permanentes que ao serem implementadas irão auxiliar na mudança de hábitos e atitudes da nossa comunidade, atingindo o ambiente universitário, e também o entorno físico, familiar e social.

Desta forma, aspira-se a atuação direta da Universidade em três dimensões socioespaciais: a dimensão pedagógica, a dimensão espacial e a dimensão pública . Outras dimensões podem surgir ao longo da materialização do programa.

 

Video Protocolo de Biossegurança UFU

 

 

 

 

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